19 de setembro de 2014

Literatura Infantil

Rogo mais uma vez a desculpa pela demora, acho mais fácil publicar mensalmente, kkkkkkkkk, daqui a pouco é trimestralmente e por ai vai.

Hoje o tema é importantíssimo ao meu ver, que é a Literatura Infantil, ainda estudo Pedagogia, não sou especialista no assunto, então o que colocarei aqui é o que penso sobre o assunto, sua importância, influência, etc.

Eu nunca tive acesso aos livros através dos meus pais na infância, isso eu já havia relatado antes. O primeiro livro infantil que tive contato já era na adolescência, e isso foi mais ou menos aos 10, talvez 12 anos, não me recordo ao certo. Tive a grata surpresa de saber que esse livro continua sendo publicado, é um clássico da Literatura Infantil e que eu recomendo, que pais, tios, sobrinhos, avós, todos comprem porque é muito divertido, além de desenhos bem coloridos e cheios de vida. Essa é a capa do livro ao qual estamos abordando:


A primeira capa foi como tive acesso à essa maravilhosa obra de Ruth Rocha, infelizmente não lia ou se lia não entendia, talvez ainda não tivesse soltado as amarras da minha imaginação, o que sinceramente só ocorreu quando li Harry Potter. A segunda capa, é a atual, como eu disse mais colorida, e porque não dizer moderna, afinal os livros hoje tem de se adequar às crianças dessa nova geração. Tive a grata satisfação de ganhar do meu namorado esse livro de presente. Li as duas primeiras histórias, principalmente porque queria ler a do Marcelo, que é o personagem da capa. Ri muito e me diverti, como creio que muitas crianças se divertem também. Ruth Rocha é uma escritora maravilhosa, e que com certeza crianças e adultos deveriam ler mais seus livros. E quando digo adultos não é somente ler para os filhos antes de dormir, é ler pelo prazer da leitura, dar o exemplo e principalmente rir das peripécias do Marcelo, que adora inventar nomes para as coisas e que nos traz de volta um pedaço da nossa infância. Hoje perdemos a inocência, mas não me refiro à inocência da criança, mas falo do amor ao próximo, da sabedoria, daquele sentimento de acreditar até mesmo naquilo que nos parece impossível ao primeiro olhar. Me refiro a esse tipo de inocência, que é tão rara, muitas vezes encontramos em pessoas idosas de coração nobre e bondoso, mas nos adultos que trabalham desesperadamente para gastar seu tempo desesperadamente sem se deixar perceber que o que importa realmente são as pequenas coisas da vida, o prazer de uma leitura infantil, juvenil, seja ela qual for. 
Realmente o mundo está mudando e as pessoas também. E essa geração é completamente diferente de quando nasci, elas já nascem ligadas à tecnologia, isso é ruim? Não vejo dessa forma, ler livros em tablets ou então em e-readers não é ruim, pelo contrário, é ótimo, nos faz aprender cada vez mais. Contudo uma coisa que percebi é que o papel, o toque, a percepção das cores, isso só um livro físico nos proporciona. Recentemente li uma reportagem em que dizia que a leitura é melhor interpretada em livros físicos, e que os e-readers são melhor aproveitados por quem tem problema de dislexia. 
A reportagem pode ser lida nesse link:

http://www.livrosepessoas.com/2014/09/16/estudos-comparam-compreensao-de-texto-de-quem-le-livros-eletronicos-e-de-papel/

Enfim, o que realmente percebemos é que a leitura é importante desde pequenos, e os livros infantis hoje estão cada vez melhores, com qualidade de papel, capa, histórias maravilhosas e envolventes e que ensinam muito às crianças. Incentivá-las é nossa obrigação como adultos, fazê-las amar ler, querer conhecer mais e mais é algo maravilhoso e que deve e muito ser incentivado. 

Em breve postarei sobre algum outro assunto que vier à mente. Sugestões são sempre bem-vindas, e agradeço por lerem esse post. Tenham todos um ótimo final de semana e que Deus abençoe a todos.

17 de agosto de 2014

Leitura




Hoje vamos sair um pouco do foco...

Estava escrevendo sobre criaturas mitológicas, e resolvi dar uma pausa no assunto. Peço desculpas pela demora em postar algo, minha vida anda super corrida, tentarei não falhar tantos meses assim, se pelo menos de 15 em 15 dias quero estar postando.

Hoje resolvi contar um pouco sobre o quanto me entristece no Brasil ainda não ser apaixonado por leitura. Fico imensamente feliz quando vou em uma livraria em São Paulo capital, e tenho a oportunidade de comprar livros de criar um laço afetivo com um livro e que um dia meus filhos poderão ler estes mesmos livros que li.
Há porém algumas coisas que devemos deixar bem claras, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, sede das duas maiores Bienais do Brasil, são grandes incentivadores de leitura, prova disso é o fato de possuírem projetos de leituras, bibliotecas para quem não pode comprar livros, os Sescs também possuem esse incentivo. Não sei como são nas outras cidades do estados de SP e RJ, e se for como a maioria do Brasil, talvez seja hora de se espelhar e mudar de atitudes.
Demorei muitos anos para aprender a gostar de ler e sinceramente me arrependo muito disso, fico pensando no quanto poderia ter aprendido, imaginado, sonhado, amado, chorado, rido, entre outros sentimentos que somente uma leitura pode trazer.
Nós, brasileiros temos que aprender que livros não devem ser jogados fora, doemos eles, existem tantas pessoas por ai que querem ler e não tem dinheiro ou oportunidade.
É interessante que em alguns casos há pessoas que querem aprender a ler e a escrever e não o podem por variados motivos, ou até tentaram, mas ainda não alcançaram êxito.
Tem pessoas que sabem ler e escrever, mas não dão a mínima para o maravilhoso mundo da leitura. 
Peço desculpas pelo desabafo, mas temos que mudar essa realidade. Quando uma criança fala que não quer ir à escola porque é chato, dói meu coração, quando uma criança fala que não gosta de ler um livro isso dói ainda mais.
A nova geração, conhecida como "Z" tem demonstrado um grande apreço pela leitura, principalmente por livros de aventura, ficção, ficção científica, entre outros. E isso com certeza é maravilhoso, mas também é bom voltarmos nossos olhos para a literatura clássica. 
Eu tenho que admitir enfrento grande trauma da literatura brasileira, por conta de uma professora que se achava "a rainha da cocada preta" e nunca conseguiu me transmitir o quão importante é a leitura.
Me arrependo de não ter lido, e aos poucos estou procurando mudar isso, devagar e sempre, tem sido meu lema.
Para alguns que pensam que literatura clássica é chata, tentem começar como eu fiz, pelas Literaturas Norte-americana e Inglesa. Por exemplo um ótimo livro é: Estudo em Vermelho de Sherlock Holmes de Arthur Conan Doile, maravilhoso, ainda mais para quem curte romance policial, não dá para perder.
Ou então para quem gosta de romance, Jane Austen, é uma autora queridíssima na Inglaterra, com romances recatados, de simplicidade e amor verdadeiro. Lindo demais, recomendo iniciarem a leitura por Orgulho e Preconceito, meu favorito da autora.

Espero que meu texto não tenha sido apelativo, nem nada do gênero, o que quero mesmo, e desejo de coração, é que todos possamos ler mais e mais, abrir nossas mentes e corações, abraçarmos a leitura como uma velha amiga e muito querida. Quanto mais lermos, mais abrimos nossas mentes, mais discussões saudáveis surgem, mais podemos lutar para melhorar nosso país. Pensem nisso.
Espero vê-los em breve e fiquem com Deus.

26 de janeiro de 2014

Pequenos, mas encantadores...



Anões:

Na Edda em Prosa de Snorri Sturluson, os anões nasceram dos vermes que roíam o cadáver do gigante Ymir; mas conforme a versão descrita na Edda Poética (A Profecia da Vidente), eles surgiram dos ossos e do sangue do gigante Blain. Os primeiros anões foram nomeados pelos deuses de Mótsognir e Durinn. Temos ainda vários de seus nomes mencionados nessa balada, são: Dvalinn, Nár, Náli, Nain, Dain, Bívör, Bávör, Bömbur, Nóri, Ori, Oin, Vig, Vindalf, Þorinn, Fíli, Kíli, Víli, Þrár, Þráinn, Þekk, Lit, Vitr, Nyr, Andvari, Alf, Yngvi, Eikinskjaldi, Fjalar, etc. Entre eles temos os quatro anões guardiões dos quadrantes: Norðri (Norte), Austri (Leste), Suðri (Sul), e Vestri (Oeste).

Snorri Sturluson não distinguiu os anões e os Elfos da Noite, ou elfos escuros (Svartálfar), mas enquanto os primeiros vivem em Nidavellir, um dos chamados Nove Mundos criados pelos deuses, e alguns deles habitam até mesmo em Midgard, os Elfos da Noite vivem em Svartalfaheim, situado logo acima de Niflheim. Mas de qualquer forma os anões são seres que vivem debaixo da terra, no subterrâneo, pois a luz tem o poder de transforma-los em pedra.

Os anões são hábeis artífices; são particularmente peritos no trabalho de forja, faziam não só armas dos deuses mas também as jóias das deusas; Thor lhes deve seu famoso martelo Mjölnir, Frey seu navio mágico e seu javali de ouro, Sif seus cabelos de ouro, Freyja seu colar de ouro Brisingamen, e Odin a lança Gungnir que nada podia deter; Odin também possuía o anel Draupnir, que, como o anel de Andvari, tinha o poder de multiplicar as riquezas de quem o tivesse em seu poder. Entretanto, os anões também possuem má reputação, pois são vistos usualmente como gananciosos, quando diante dos metais preciosos, e além disso ladrões e trapaceiros.

A crença nos anões foi sem dúvida a mais popular de todas; até o século XVIII, na Islândia, os camponeses mostravam rochedos e colinas afirmando, com a mais absoluta convicção, que lá moravam verdadeiros formigueiros de pequeninos anões do mais agradável aspecto. Entre os quais, eram os mineiros os mais afeitos a tais crenças, pois, trabalhando sob a terra, estavam no território onde se acreditava habitar esses pequeninos seres, que eram, igualmente, os senhores dos metais; por isso dizia-se, quando um mineiro encontrava um anão nas galerias subterrâneas, era sinal de que um bom e belo "filão" estava próximo, pois atribuía-se aos anões só trabalharem onde a terra escondia preciosos tesouros; um desses tesouros é célebre na poesia épica alemã Nibelungenlied: o rei dos Nibelungos, do qual o anão Alberich era o guarda; Siegfried, o herói dos Nibelungos, apropriara-se desse tesouro fabuloso depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido juramento de fidelidade.

Fonte: Wikipedia




O primeiro contato que temos com os anões, é na famosa história, Branca de Neve e os sete anões, possuem características diferenciadas, como o Atchim que vive espirrando, e o Soneca que vive dormindo, povoou e povoa a mente de crianças e adultos. Foi a primeira criação em longa metragem dos studios Disney, em 1937. A muito, meninas sonhavam e ainda sonham em ser a Branca de neve e estar cercadas por amigos queridos como os 7 anões.



Em Senhor dos Anéis, a abordagem é bem diferente, trazem habilidosos guerreiros, e exímios lutadores, além de querer sua terra de volta. São festeiros e também bagunceiros. Adoram uma boa bebida e se divertir. São grandes apreciadores de metal. São pequenos, principalmente quando perto de Gandalf. Em, O Hobbit, podemos ver com mais detalhes, me refiro aos filmes, a vida dos anões, criados por Tolkein.







Em Harry Potter, J.K. Rowling, fala que os anões ficam em jardins, como os que vemos por ai, de verdade, só que na história eles ganham vida e ficam correndo pelos jardins, nos livros, os Weasley pegam eles pelas pernas giram giram e giram, e atiram para longe, para que assim eles não fujam, infelizmente não tem fotos dos anões, porque foram cortados dos filmes.

Bom pessoal, espero que tenham gostado. E aguardem o próximo post com mais criaturas míticas. Beijos e fiquem com Deus.

6 de janeiro de 2014

Seres que podem ser lindos ou não, depende de cada autor...



                                          Legolas - Senhor dos Anéis

                                           Dobby - Harry Potter



Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica e Céltica, que aparece com frequência na literatura medieval européia.

Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" - Ljosalfr. São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas. De fato, a palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos escuros e anões.

Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, grande ligação com a natureza e geralmente acompanhadas de ótimos arqueiros.

Descrição

As mais antigas descrições de elfos vêm da Mitologia Nórdica. Eram chamados álfar, de singular álfr. Outros seres com nome etimologicamente relacionados a álfar sugerem que a crença em elfos não se restringe aos escandinavos, abrangendo todas as tribos Germânicas. Essas criaturas aparecem em muitos lugares.
Shakespeare as imaginava como seres pequeninos, porém a mitologia original os descrevem como sábios, poucos centimetros menores do que a média humana (entre 1,70m a 1,73m contra 1,80m a 1,83m dos humanos), eram belos e supostamente imortais. Normalmente tem nomes com a primeira letra L como exemplo, Luiza, são pequenos(as).

Fonte: Wikipedia


Os elfos tem grande importância na mitologia nórdica, e ganharam muito destaque graças a maravilhosa história de J.R.R. Tolkien, de O Senhor dos Anéis, que nos mostra um reino onde elfos são belos e imortais, além de habilidosos lutadores. 

Outro autora que abordou sobre elfos, mas que trouxe características completamente diferentes, foi J. K. Rowling, em Harry Potter, que fala em elfos domésticos, que são escravizados. No livro, Hermione chega a criar uma espécie de clube de proteção a eles, mas que não dá muito certo. Os elfos servem famílias de geração em geração e só podem ser libertados quando ganham roupas de seus donos, por este motivo vestem roupas tremendamente sujas e maltrapilhas, porque é sua marca registrada.

O próximo post será sobre os anões, espero que gostem e até a próxima.